Escrita terapêutica
- Monica Silva
- 8 de abr.
- 1 min de leitura

Há um caminho de cura que não exige esforço, pressa nem perfeição. Um caminho que se percorre em silêncio, com uma chávena de chá por perto e uma caneta na mão. Esse caminho chama-se escrita terapêutica — e pode transformar a forma como cuidas de ti.
Quantas vezes ignoramos o corpo a pedir descanso? A alma a sussurrar que algo precisa mudar? Na correria do dia-a-dia, aprendemos a silenciar o que sentimos… mas esquecemos que emoções não escutadas acumulam-se. E o corpo, sábio como é, começa a falar mais alto.
É aí que entra a escrita terapêutica: como um espelho da alma, ela permite que te encontres contigo mesma — sem filtros, sem julgamentos, só presença.
Escrever é uma forma suave (e poderosa) de ouvir o que está por dentro, dar nome às emoções e libertar o que já não serve.
A ciência confirma: escrever reduz o stress, regula o sistema nervoso, fortalece o sistema imunitário e ajuda a integrar experiências difíceis. Mas muito para além da ciência, há algo profundamente sagrado neste gesto:
quando escreves, voltas a ti. Cuidas de ti. Honras o que sentes.
Começa com pouco. Um caderno, três minutos, e perguntas como estas:
• Como me sinto neste momento, sem filtros?
• O que o meu corpo está a tentar dizer-me?
• Onde estou a precisar de respirar mais fundo?
A escrita não é mágica, mas pode ser um milagre:
o milagre de voltares a ti, palavra por palavra.
Hoje, convido-te a escrever.
Pela tua saúde. Pela tua paz. Por ti.
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