Amanhã, celebra-se o Dia da Liberdade em Portugal, Revolução dos Cravos, ou Revolução de Abril como é conhecida.
Este marcante acontecimento, que faz 50 anos, foi organizado por um movimento militar e abriu portas para a dita democracia no nosso país, após 41 anos de ditadura.
Este tema, levou-me a uma reflexão bem maior, será que somos realmente livres?
Deixámos de viver numa ditadura é certo, mas até que ponto somos livres, se cada vez vivemos mais controlados e limitados.
(Atenção que não defendo que se vivia melhor, no chamado “Estado Novo”).
O que sei, é que somos cada vez mais controlados, seja a nível de impostos e tudo aquilo que somos obrigados a declarar, pagar, reportar e pouco questionar.
Sei que as notícias nunca nos mostram toda a verdade e sim aquilo que querem que saibamos. Sei que há mais quem ganhe com a guerra e com as doenças do que com a ausência delas.
Pagamos o espaço da casa em que habitamos, o imposto do carro que comprámos. Taxas para isto e aquilo. Tudo se paga e tudo se compra neste país…. Somos controlados naquilo que comemos, compramos, vestimos e para onde viajamos.
Somos prisioneiros dos cartões de crédito, dos bancos e das hipotecas. Temos de ser e pensar como as massas. Temos de casar, ter filhos e comprar uma casa. Fica bem sermos médicos, advogados ou engenheiros e ter um diploma para nos apresentar, pois ser artista não paga contas.
Vivemos para trabalhar, sem tempo para os filhos, apressados em piloto automático. Adormecidos e hipnotizados com as redes sociais, idolatrando a vida “perfeita” dos famosos, endividados, dependentes de ansiolíticos e cada vez mais deprimidos.
Comemos cada vez mais comida de plástico, somos viciados em drogas, tabaco, álcool e jogo. Numa constante fuga da realidade e ilusão de que o Euromilhões nos vai trazer a felicidade.
Será que somos realmente livres?
O que é para ti a liberdade?
Sentes-te livre de ser quem nasceste para ser?
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